Em Novembro de 1988 o Eng.° António Pascoal, não tendo herdeiros legitimários, pediu ao seu advogado um parecer sobre as medidas a adotar, para salvaguarda dos bens que possuísse, à data da sua morte. Ainda nesse mês, depois de estudar as várias soluções que lhe foram apresentadas, pronunciou-se no sentido da sua preferência pela criação de uma fundação, embora só após a sua morte.
A partir de então, não mais voltou a falar neste assunto, parecendo assim que abandonara a ideia. Porem, nos dias que precederam o seu falecimento, ocorrido em 8 de Julho de 1998, foi verificado que, por testamento, tinha dado já forma bastante à fundação de que falara, dez anos antes.
O testamento foi feito no Cartório Notarial de Ílhavo, em 8 de Julho 1997, verificando-se depois de aberto, que o Fundador nele deixava todos os bens a uma fundação, a criar com o seu nome e com sede na sua residência, lhe fixava os sectores de incidência da acção a desenvolver e ainda as pessoas que deveriam administrá-la.